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Conselho de Saúde faz moção contra Bolsonaro por declarações sobre portadores de HIV e Aids

O presidente Jair Bolsonaro participa de café da manhã com empresários indianos, em Nova Délhi
Imagem: Alan Santos/PR

Da Veja:

Jair Bolsonaro tem sido alvo de duros ataques, até acusado de crime de responsabilidade, dentro do Ministério da Saúde, por suas declarações referentes às pessoas que convivem com HIV e Aids no Brasil.

Em fevereiro, o presidente fez duas falas que irritaram integrantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), colegiado formado por representantes de sociedade civil e do governo, e que integra a estrutura do ministério.

As frases do presidente alvo de críticas pelo conselho: que uma pessoa com HIV é despesa para todos no Brasil e, ao tentar corrigir essa declaração, se referiu aos portadores como “aidéticos”, expressão que não se usa mais e considerada estigmatizante.

O conselho, que se reúne numa grande sala no ministério, tirou até uma moção de repúdio pelas declarações do presidente. Numa reunião há duas semanas, e na presença de um dirigente do ministério, representantes de entidades atacaram Bolsonaro. O conselho criou a campanha “#eu não sou despesa” e faixas com esses dizeres estavam expostas na sala.

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