A consulta pública virtual que o Ministério da Saúde abriu na madrugada desta sexta-feira (24) sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos pode ser facilmente fraudada. Isso porque o sistema não adota nenhuma medida para impedir que a mesma pessoa opine mais de uma vez, como validação de CPF, por exemplo.
O site também não tem “captcha”, possibilitando que robôs ou softwares atuem com facilidade.
Quem chamou atenção para a falta de segurança foi o jornalista Thássius Veloso, pelo Twitter.
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A plataforma utilizada para a consulta, de acordo com Thássius, também não possui termos de guarda e tratamento de dados e não funciona em plataforma específica para e-cidadania.
O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), formado pelos secretários estaduais, se reuniu na manhã desta sexta-feira (24) para discutir a vacinação das crianças de 5 a 11 anos. Depois da conversa, o Conass divulgou uma “carta de Natal às crianças do Brasil” e anunciou que nenhum Estado exigirá prescrição médica para a imunização infantil contra a Covid-19.
A exigência de prescrição médica tinha sido determinada pelo ministério da Saúde do governo Bolsonaro (PL), como uma forma de dificultar a aplicação da vacina.
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