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Acordo final da COP26 busca limite de aquecimento de 1,5ºC, mas fala superficialmente sobre financiamento

COP26 em Glagow
A cúpula do clima, em Glagow. Foto: Paul Ellis/AFP

O Pacto Climático de Glasgow foi assinado neste sábado (13) por 196 países no encerramento da COP26. O documento avança sobre medidas a ampliação das promessas de países de cortar a emissão dos gases de efeito estufa. Entretanto, empurra pra o futuro a decisão sobre como a transformação da economia vai ser financiada nos países mais pobres e vulneráveis.

A cúpula citou pela primeira vez “combustíveis fósseis” como um problema a ser combatido. Também prevê a redução gradual do uso dessa forma de energia. Há ainda, pelos signatários, o comprometimento maior com um limite de aumento de 1,5ºC na temperatura global, em relação aos níveis pré-Revolução Industrial. O valor é considerado o máximo para que se evite uma catástrofe ambiental.

“Nós mantivemos o 1,5ºC ao alcance, mas seu pulso é fraco e só vai sobreviver se mantivermos nossas promessas e transformarmos compromissos em ação rápida”, afirmou Alok Sharma, presidente da conferência. Para ele, “a História foi feita em Glasgow”.

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Limite de 1,5ºC da COP26 foi mencionado de forma sútil no Acordo de Paris

O Acordo de Paris, de 2015, visava implementar o limite de 1,5ºC, mas tratava a medida de forma sútil. Em Glasgow, os países tiveram mais foco na ideia. Os dispositivos referentes ao financiamento da transição energética de países pobres foram vagos e pouco específicos. Por isso, o texto foi aprovado com dificuldade, com um dia de atraso e uma série de ressalvas de países em desenvolvimento.

 

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