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CPI se assusta ao descobrir que milicianos atuam em hospitais do Rio

CPI milicia
Milicianos atuam em hospitais do Rio, segundo informações que a CPI recebeu

Senadores da CPI da Covid ficaram assustados ao saberem que há milicianos operando serviços em hospitais do Rio de Janeiro. Eles receberam informações sobre a rede federal da cidade carioca.

Os criminosos atuam em lanchonetes e também possuem contratos de creche vinculada ao ministério. Um dos casos que mais chama atenção é sobre um terreno em frente ao Hospital Cardoso Fontes. A Polícia Federal está investigando o caso. A informação é do jornalista Lauro Jardim, do O Globo.

O espaço era utilizado para tratamento de água e esgoto da unidade. Porém, foi ocupado sem qualquer tipo de licitação. Atualmente, é “explorado comercialmente para atividade de estacionamento”, relatou a Polícia Federal.

As denúncias chegaram até a cúpula da CPI da Covid, que demonstraram espanto. O negócio era administrado por milícias. E tinha a conivência dos responsáveis pela unidade de saúde.

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CPI da Covid e Bolsonaro

O senador Renan Calheiros revelou neste domingo (17) que pode rever a quantidade de crimes atribuídos ao presidente Bolsonaro durante a pandemia. O relator da CPI da Covid deu entrevista para GloboNews e falou sobre o adiamento da leitura do relatório.

“Da minha parte, acho bom ter mais tempo para construirmos convergências. A decisão é coletiva, não individual”, comentou. “A lista de crimes pode ser modificada daqui para frente”, acrescentou.

O número de crimes atribuídos ao presidente vai depender da compreensão da maioria da cúpula da CPI. “Podemos acrescentar e retirar se for o entendimento da maioria da comissão. É certo que ele prevaricou à medida que ele confessou a existência da conversa com os irmãos Miranda. E que teria pedido a pessoas encaminhamento de providências. Se essas pessoas não encaminharam providências, é óbvio que ele prevaricou”, acrescentou o parlamentar.