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Daniel Silveira é investigado por prática de rachadinha

Flávio Bolsonaro e Daniel Silveira posando para a foto com uma bandeira do Brasil atrás deles.
Flávio Bolsonaro, que também é acusado de rachadinha, e Daniel Silveira. Imagem: Reprodução

Além da condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos de prisão em regime fechado, o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ) também está sendo investigado por uma possível rachadinha em seu gabinete. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. O suposto esquema foi detalhado pelo jornal O Globo nesta sexta-feira (29).

A suposta rachadinha de Daniel Silveira consistiria no uso de um advogado fantasma para simular a realização de serviços que, na realidade, seriam executados pela própria Câmara. De acordo com o jornal O Globo, os procuradores já reuniram evidências de que Silveira pagou 220 mil reais em dinheiro vivo ao advogado Samuel Pinheiro Maciel. O MP vê fortes indícios de que parte dessa quantia voltava a Silveira, o que configuraria crime de rachadinha.

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O esquema se daria a partir da “emissão de notas fiscais por serviços de assessoria jurídica” que reembolsavam o deputado bolsonarista, via cota parlamentar, utilizando-se da rubrica de “Consultorias, Pesquisas e Trabalhos Técnicos”. A procuradora da República Monique Checker, que é quem está no comando das investigações, afirma que as evidências recolhidas até aqui e as inconsistências em um depoimento prestado pelo advogado são “provas suficientes” do crime no gabinete de Daniel Silveira.

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