DEM foge e não discute impeachment de Bolsonaro
O DEM está fugindo da discutir internamente o impeachment de Jair Bolsonaro. ACM Neto, presidente da sigla, diz que existem outras pautas “prioritárias”.
“O partido compreende que existem neste momento outras pautas que são prioritárias para o debate interno do partido e do próprio país”, afirmou à coluna Painel na Folha.
A bancada do partido tem 28 deputados na Câmara e dois membros no Planalto: Onyx e Tereza Cristina.
O chefe da sigla criticou o discurso de 7 de setembro de Bolsonaro, mas diz que a carta de arrego trouxe “sensação de conforto e segurança”.
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Apesar do DEM, outros partidos discutem impeachment
Sem o DEM, o PSD, o PSDB, o Solidariedade e o MDB discutem a medida. Eles trabalham para fechar posição sobre o assunto. As movimentações nas siglas ocorrem após os discursos golpistas do presidente no 7 de setembro.
Líderes de partidos da esquerda têm comemorado a adesão dos partidos à discussão.
“Até que enfim, né? Acho importante”, disse Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT. Carlos Lupi, chefe do PDT, diz que a adesão do PSD e do PSDB é “uma reação natural” ao discurso golpista. Juliano Medeiros, que comanda o PSOL, diz que a decisão dos partidos “é muito bem-vinda”.