Ciro Gomes bateu em Lula durante evento da Folha sobre “desafios do jornalismo”.
“O Lula para mim não é um mito, não é um deus, é um ser humano com suas contradições”, disse.
Ciro acha que uma condenação em segunda em terceira instâncias pela Justiça pode ser chamada de injusta, “mas não se pode dizer que é uma decisão arbitrária”.
O ex-presidente não pode deixar a nação “refém dessa estratégia” de “chicanas processuais”.
“Lula tem que compreender que o seu papel não é de repartir a sociedade brasileira em ódios e rancores, como ele faz, mas convidar a sociedade a se reunir a uma pauta nacional.”
Mônica Bergamo perguntou o que Ciro pensa do discurso de Lula, que classifica a imprensa como parte de um complô contrário a ele juntamente com o Judiciário.
“O que há no Brasil é um imenso consenso plutocrata. O centro da imprensa brasileira tem uma linha editorial comprometida com um conjunto que forma uma ideia única. Daí a dizer que formam um golpe de Estado, que tem um centro estratégico, a mim ofende a inteligência média do país”, afirmou.
E repetiu Dilma: “O melhor controle da mídia é o controle remoto”.
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