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Empresário que vendeu Covaxin é acusado de desviar mais de R$ 5 milhões por banco digital

Executivo da Bharat Biotech, Sai Prasad, com a CEO da Precisa, Emanuela Medrades //Reprodução

Do Radar

O C6 Bank, que já é um dos maiores bancos digitais do país, acusa na Justiça o empresário Francisco Emerson Maximiano de desviar recursos e ocultar patrimônio para não pagar uma dívida que a valores atualizados chegam a 5 milhões de reais. Maximiano é o principal executivo e sócio da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a venda da vacina indiana Covaxin e está sob investigação na CPI da Covid como suposto pivô de um esquema suspeito no Ministério da Saúde. 

Muito antes de vender vacina, em 2018, Maximiano fez uma parceria com o C6 para estruturar um fundo de investimentos em direitos creditórios para antecipar recebíveis de prestadores de serviços de saúde contra entidades de autogestão de planos de saúde. A empresa foi batizada de Saúdebank e estimava que tinha um potencial de captar 350 milhões em recursos de investidores e chegar a valor de mercado de 1,3 bilhão de reais.

O negócio, segundo consta dos autos, era acompanhado dentro do banco pelo então sócio do C6, Carlos Fonseca. Fonseca junto com Marcelo Kalim, Leandro Torres e Luiz Marcelo Calicchio fundaram o C6 em 2018 quando deixaram o BTG. Um ano depois, Fonseca deixou o próprio C6 e hoje é sócio de uma gestora de recursos chamada Galapagos. (…)