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Enquanto Bolsonaro ameaça golpe, Centrão tenta acabar com voto impresso

Bolsonaro e o Centrão: a partir da esquerda, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, o senador Ciro Nogueira e o presidente da Câmara, Arthur Lira — ./Reprodução

Nomeação de Ciro Nogueira para comandar a Casa Civil consolidou o avanço do Centrão sobre a ala militar do Palácio do Planalto.

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Líderes partidários querem mais espaço no governo Jair Bolsonaro (sem partido), enquanto a maioria tenta enterrar o voto impresso, uma obsessão do presidente. O Centrão é a força hegemônica entre os ministros que despacham a poucos metros do gabinete presidencial. Além de Ciro, senador licenciado do PP-PI, ocupam o Planalto Flávia Arruda (Secretaria de Governo), deputada licenciada do PL-DF, e Fábio Faria (Comunicações), deputado licenciado do PSD-RN.

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Militares foram relegados ao segundo plano.

Amigo de longa data de Bolsonaro, o general Luiz Eduardo Ramos foi deslocado para uma pasta esvaziada, a Secretaria-Geral, e o general Augusto Heleno, do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), tem sido menos acionado nas decisões estratégicas do governo.

Com informações da Folha de S.Paulo.