Apoie o DCM

Esquerda volver: isolado, Bolsonaro arrisca aliança com Putin

Bolsonaro cumprimenta Putin
Bolsonaro e Putin.
Foto: Sputnik / Mikhail Klimentiev

De acordo com a coluna de Jamil Chade, o presidente Jair Bolsonaro está costurando uma aliança com o líder russo Vladimir Putin. Os dois poderão se reunir no final de novembro, em Moscou.

Os acenos do brasileiro a Putin começaram ainda no início de 2021. Segundo o colunista, o russo “é acusado de manter um regime que reprime a oposição, mata jornalistas, silencia movimentos sociais e modifica as regras do estado para se perpetuar no poder”.

Leia também:

1 – China pede que população estoque comida com novo surto de covid

2 – Datena abandona planos de presidente e vai mudar de partido para concorrer a outro cargo

3 – A brasileira que os jornais esconderam. Por Moisés Mendes

No encontro do G20, em Roma, Bolsonaro ficou isolado. Ele foi um dos únicos líderes do grupo que não tiveram reuniões com outros mandatários. Segundo o Itamaraty, a agenda do brasileiro seria atualizada ao longo da visita à Itália, e reuniões estavam sendo negociadas com outros países, mas nada foi fechado.

O isolamento do presidente e a agenda esvaziada durante a cúpula do G20 geraram críticas até de membros do governo. Para eles, a falta de reuniões bilaterais foi um “fato ruim” notado por outras lideranças.

Um ministro afirmou que o isolamento “era esperado”, mas reclamou que a ausência de encontros de peso com outros líderes foi “muito negativa”.

A agenda de Bolsonaro no G20

O presidente só teve dois encontros bilaterais, um deles com o presidente da Itália, Sergio Mattarella. É comum que anfitriões do G20 tenham reuniões com outros presidentes. A outra agenda do mandatário brasileiro foi com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann.

Em 2019, no último encontro presencial, ele esteve com nove líderes: Japão, França, Estados Unidos, Indonésia, Arábia Saudita, Singapura, representantes da OCDE e do Banco Mundial.

Além dos dois encontros oficiais, Bolsonaro esteve com outros nomes de destaque, mas de maneira informal. Conversou com Angela Merkel, Boris Johnson, Tayyip Erdogan e o presidente da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.