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Estadão volta a sugerir novo golpe do STF: suspeição de Moro com Lula fora das eleições

Lula

Está lá no Estadão, de novo, a nova jabuticaba em torno de Lula:

Ganha corpo no meio jurídico tese alternativa capaz de cravar a suspeição de Sérgio Moro, porém sem devolver os direitos políticos a Luiz Inácio Lula da Silva.

No STF, por exemplo, alguns ministros entendem que, pelo fato de a condenação do ex-presidente no caso do sítio em Atibaia ter sido assinada pela juíza Gabriela Hardt, a eventual suspeição do ex-juiz da Lava Jato não anularia esse veredicto, apesar de Moro ter tocado parte do processo: Lula permaneceria barrado das eleições.

O caso deve ser julgado ainda neste semestre no Supremo.

Para lembrar. Moro aceitou a denúncia da Lava Jato em agosto de 2017, mas deixou a magistratura em novembro de 2018 para assumir cargo no governo Bolsonaro. A condenação saiu em fevereiro de 2019.

A ver. A expectativa na Segunda Turma, onde se encontra o caso, é que Kassio Nunes Marques será decisivo. Circulam três hipóteses para o voto dele: 1) acompanharia a tese alternativa; 2) votaria 100% a favor de Lula; 3) pediria vista para ganhar tempo. 

O colunista ainda termina com a senha da “polarização”: “Entre bolsonaristas, é grande o desejo de ter Lula na eleição de 2022”.

Não é a primeira vez que essa picaretagem é aventada. Eliane Cantanhêde já havia sugerido a mesma coisa num artigo terrorista. 

Se essa presepada for feita, é o caso de terminar de jogar o Supremo no lixo.