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Ex-PM bolsonarista ameaça matar Alexandre de Moraes e família

Alexandre de Moraes não sofrerá impeachment
Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

Um ex-PM declarou que matará Alexandre e toda a família dele. É a segunda ameaça contra ele. Antes, um bolsonarista ameaçou de morte o ministro do STF Alexandre de Moraes. Em live gravada no TikTok, um homem identificado como Márcio Giovani Nique ou “professor Marcinho” atacou o magistrado. Ele diz que um empresário oferece dinheiro “pela cabeça de Moraes”

“A partir de hoje, nós temos um grupamento no Brasil que vai caçar ministro [do STF] aonde quer que eles estejam”, declarou o bolsonarista. Ele ainda completa dizendo que “tem um empresário grande (…) oferecendo grana pela cabeça de Moraes”.

Porém, garantiu que não iria falar o nome da pessoa. “Agora no Brasil, com os ministros do Supremo, vai ser assim, vai ter prêmio pela cabeça deles”, completou.

O ex-PM Cássio Rodrigues Costa Souza também atacou o ministro ao responder uma postagem do STF no Twitter. “Morra, careca filho da puta. Terça-feira vamos te matar e toda sua família seu vagabundo”, escreveu.

“Advogadinho de merda do PCC, sou Polícia Militar e nós militares te eliminaremos”, acrescentou. Cássio é ex-PM de Minas Gerais.

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Alexandre de Moraes ameaçado

Tradicional reduto de conservadores de São Paulo, o Clube Pinheiro voltou a ser cenário de barraco neste fim de semana: desta vez envolvendo Alexandre de Moraes.

Seguranças do ministro receberam de vigilantes a informação de que sócios, embriagados, estavam falando mal dele e foram ao DP.

O boletim de ocorrência registrado no 14º Distrito Policial da capital paulista e confirmado pelo site Poder360, aponta que “vigilantes particulares” avisaram a um integrante da escolta pessoal de Alexandre de Moraes que “indivíduos embriagados no interior do clube Pinheiros” estariam “proferindo ameaças e injúrias à pessoa da vítima”.

Alexandre de Moraes é sócio e frequentador assíduo do Pinheiros. Mora bem próximo ao clube. Integrantes de sua escolta pessoal ficam sempre nas imediações do local.

Ao saber do que se passava (avisado por funcionários do clube), o segurança do ministro do STF foi ao Pinheiros e “constatou da calçada e por meio da grade do clube 4 indivíduos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alcoólicas”.

Ministro precisou de escolta

Requereu então que um profissional do estabelecimento orientasse a todos que “cessassem os insultos e a importunação do sossego alheio”.

Tudo teria se acalmado logo depois da meia-noite de 5ª para 6ª feira. Mais tarde, porém, as ofensas prosseguiram.  O sócio do Pinheiros Alexandre da Nova Forjaz, que se apresenta como agente publicitário, foi identificado como um dos que proferiam ofensas.

Ele teria dito “careca ladrão”, “advogado do PCC”, “vamos fechar o STF” e “careca filha da puta” [sic].  A partir daí, ainda que Alexandre de Moraes não estivesse presente, o segurança do ministro “acionou apoio da Polícia Militar, que o apoiou na condução do investigado” até o 14º D.P.

Na delegacia, Alexandre da Nova Forjaz disse que estava no Pinheiros “assistindo a jogo de futebol e que havia [pessoas em] várias mesas insultando a pessoa da vítima [o ministro Alexandre de Moraes]”.