Demissão de ex-procurador da Lava Jato pode ser barrada; Veja o motivo
A nova Lei de Improbidade pode impedir a demissão do ex-procurador da República no Paraná, integrante da força tarefa da Lava-Jato, Diogo Castor de Mattos. Ele foi responsável pelo financiamento de um outdoor em homenagem à operação, em Curitiba, e teve sua demissão aprovada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na segunda-feira (18).
O outdoor foi instalado em março de 2019, em uma rodovia que dá acesso ao Aeroporto Internacional Afonso Pena. A imagem era de nove procuradores da República, com Deltan Dallagnol ao centro, acompanhados da frase: “Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março — 5 anos de Operação Lava Jato — O Brasil Agradece”.
No entanto, a demissão de Diogo Castor pode ser barrada pela nova Lei de Improbidade, aprovada no Congresso Nacional no dia 05 de outubro, de acordo com o procurador do Ministério Público Federal de Goiás, Hélio Telho. A lei está para ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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Lei aprovada no Congresso pode barrar demissão de ex-procurador
“Veja a ironia do destino. Essa pena foi aplicada porque o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) entendeu que houve improbidade. Porém, com a nova lei de improbidade aprovada pelo Congresso Nacional e em vias de ser sancionada pelo presidente da República, esse fato deixará de ser improbidade e a pena não será executada”, escreveu Hélio Telho no Twitter, na segunda-feira (18).