Ex-tucano, diretor da Apex defende Israel fanaticamente e ataca Itamaraty
Floriano Pesaro, diretor de gestão corporativa da Apex-Brasil, expressou apoio ao direito de Israel de “se defender” em suas redes sociais. Esse posicionamento é semelhante ao argumento utilizado pelos Estados Unidos para vetar a proposta brasileira de cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas no Conselho de Segurança da ONU.
O ex-tucano também compartilhou um comentário feito pelo apresentador Luciano Huck com críticas ao Itamaraty: “Esse blá, blá, blá diplomático não basta.” O posicionamento de Pesaro causou desconforto entre membros do governo Lula, uma vez que difere da posição oficial do Ministério de Relações Exteriores.
Vale destacar que a Apex-Brasil é responsável por promover o comércio brasileiro no exterior e, geralmente, evita tomar posições políticas ou geopolíticas para não prejudicar os negócios com os países envolvidos.
Nesse contexto, a preocupação entre os funcionários está relacionada ao comércio com países árabes, já que a agência está vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Atualização
Floriano Pesaro mandou a seguinte nota para o DCM:
Em razão do respeito e da admiração que tenho por esse veículo, e pelo importante papel que vem tendo na defesa do Estado democrático de Direito em nosso país, encaminho aqui alguns esclarecimentos sobre matéria inverídica publicada hoje a meu respeito. O assunto foi levantado de forma irresponsável e falaciosa pelo repórter Tácio Lorran, do Estadão, que fez falsas ilações a partir de posts pinçados de redes sociais sem qualquer contextualização. É preciso mencionar que o jornalista é autor de uma série de matérias que, ao longo dos últimos meses, vêm atacando sistematicamente a Apex Brasil e seus dirigentes. Parece estar sempre buscando oportunidades para prosseguir nessa perseguição.
No caso em questão, esclareço não ter postado qualquer conteúdo ofensivo ou agressões em minhas redes pessoais. Minha posição em relação ao conflito entre Israel e Hamas é exatamente a mesma adotada pelo governo brasileiro, por intermédio do Itamaraty, e expressa pelo presidente Lula em sua defesa dos esforços para cessar de imediato o conflito, preservar vidas de pessoas inocentes dos dois lados e continuar trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo.
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