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Extradição de Assange avança após acordo entre EUA e tribunal britânico

O jornalista, ativista e fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Foto: Henry Nicholls/Reuters

A extradição de Julian Assange, jornalista, ativista e fundador do WikiLeaks, tem avançado após os Estados Unidos garantirem que vão cumprir as solicitações feitas pela Suprema Corte de Londres, na Inglaterra. Autoridades americanas querem que ele seja enviado ao país para responder a 18 acusações.

No mês passado, a Suprema Corte decidiu que os Estados Unidos teriam que garantir o cumprimento de algumas condições, como garantir que ele poderia buscar o direito à liberdade de expressão previsto na Primeira Emenda e que não fosse estabelecida a pena de morte após novas acusações. Caso contrário ele teria permissão para entrar com um novo recurso contra a extradição.

Assange enfrenta 18 acusações nos Estados Unidos por violações da Lei de Espionagem ao divulgar dados confidenciais militares do país, registros e telegramas diplomáticos no WikiLeaks. A Suprema Corte da Londres pede que ele tenha direito de “invocar no julgamento os direitos e proteções concedidos ao abrigo da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos”.

O jornalista é perseguido no país por expor irregularidades de autoridades americanas e detalhes de crimes de guerra em documentos secretos.

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