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Relatório interno pedia providências contra circulação de violência no Facebook e no WhatsApp no Brasil

Facebook
O logotipo do Facebook é exibido em um telefone celular. Foto: Ilustração

Um relatório interno do Facebook recomendou que a empresa investigasse a circulação de conteúdos violentos na plataforma e no WhatsApp no Brasil. De acordo com o texto, a circulação deste tipo de publicação nos aplicativos eram muito maior nas plataformas do que no Instagram, TikTok e Twitter, por exemplo.

“Precisamos examinar seriamente por que a violência explícita continua a ter um alcance maior no Facebook e no WhatsApp no Brasil”, recomenda o relatório. Os documentos apontam também preocupação da empresa com desinformação, linguagem política incendiária, bullying e exploração de crianças nas plataformas no país. A empresa solicitou que se investigasse “por que o alcance [de conteúdo de exploração infantil] é maior [no Facebook] do que em outras plataformas no Brasil e na Colômbia”.

Um texto de julho de 2020 ainda declara que mensagens políticas são o tipo de desinformação com maior alcance na plataforma. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, a visão geral é de que conteúdo noticioso é o maior veículo de desinformação. Na Indonésia, notaram contas falsas como motores de desinformação.

No Brasil, a plataforma relatou discurso político incendiário com maior alcance. Na Índia, o papel era do TikTok, e nos EUA, o Twitter. A informação é da Folha de S. Paulo.

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Relatórios fazem parte do Facebook Papers

A informação consta nos Facebook Papers, documentos internos enviados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos. O pacote de documentos da empresa foi vazado para um consórcio internacional de veículos de imprensa. Entre eles estão o New York Times, o Washington Post, The Guardan, o Le Monde, a Folha e o Estadão.

A responsável pelo compilado é Frances Haugen, ex-funcionária da empresa. Ela coletou pesquisas internas após pedir demissão em maio deste ano.

 

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