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Fachin diz que “doença infantil” do lavajatismo vai acabar

Da Folha:

Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, em foto de arquivo
Foto: Rosinei Coutinho – 20.abr.2017/SCO/STF

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), afirma que o modelo de força-tarefa de investigações do Ministério Público “produz mais resultados”, mas ressalta que a dissolução da Lava Jato pela PGR (Procuradoria-Geral da República) não significa o fim da operação.

(…) Para o relator das investigações no Supremo, o que pode estar prestes a acabar é o “lavajatismo”, a doença infantil que surgiu da Lava Jato, segundo ele, e que de um lado só vê defeitos nas apurações e, de outro, só enxerga qualidades na atuação da operação.

(…) Como relator da operação no STF, o senhor acredita que não se pode falar em fim da Lava Jato? O que quem sabe esteja prestes a acabar é o lavajatismo, que é a doença infantil que surgiu da Lava Jato. De um lado, o lavajatismo que só vê na Lava Jato virtudes e não faz autocrítica e, do outro lado, o lavajatismo que só vê na Lava Jato defeitos e não reconhece, nada obstante alguns defeitos, a relevância dos trabalhos que foram levados a efeito.

(…)