Apoie o DCM

Família de Moïse não quer mais a concessão do quiosque, segundo procurador

Foto do jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe
O jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, foi espancado até a morte na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Foto: Facebook/Reprodução

A família de Moïse Kabagambe, congolês que morreu após ser agredido no seu local de trabalho, um quiosque no Rio de Janeiro, desistiu de assumir a concessão do estabelecimento, que foi oferecida pela prefeitura da capital. O motivo é o medo de sofrerem novas agressões. “Eles desistiram de assumir, não querem mais, por medo”, explicou Rodrigo Mondego, procurador da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ. A informação é do G1.

Leia mais:

1. Ipespe: Lula segue liderando e Bolsonaro sobe; veja números

2. VÍDEO: Cara de pau, Kataguiri apela e diz que doa salário para entidades judaicas

3. Após suposto gesto nazista, Adrilles avalia candidatura pelo PTB

“Eles querem marcar com a prefeitura para conversar. Eles aceitam outro quiosque, podem aceitar outra alternativa. Mas não aceitam ficar ali porque não vão se sentir seguros nunca. Porque já disseram que não vão sair de lá”, disse o procurador.

Agora, a ideia é agendar uma nova conversa com a prefeitura e a empresa Orla Rio, responsável pela administração das concessões, na segunda-feira (15). Mondego afirma que será discutida uma alternativa para a homenagem a Moïse ser feita. A possibilidade da família assumir um quiosque em um outro local também está sendo considerada.

PM abre investigação sobre intimidações feitas a familiares de Moïse

A Polícia Militar (PM) abriu uma investigação para apurar as denúncias feitas por parentes do congolês Moïse Kabagambe de intimidação por PMs em mais de uma ocasião, diz reportagem de Gabriel Barreira no Bom Dia Rio.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link