PM abre investigação sobre intimidações feitas a familiares de Moïse

Atualizado em 7 de fevereiro de 2022 às 8:40
O jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, foi espancado até a morte na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Facebook/Reprodução
O jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, foi espancado até a morte na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Facebook/Reprodução

Polícia Militar (PM) abriu uma investigação para apurar as denúncias feitas por parentes do congolês Moïse Kabagambe de intimidação por PMs em mais de uma ocasião, diz reportagem de Gabriel Barreira no Bom Dia Rio.

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Nova investigação no caso Moïse

Corporação chegou a afirmar que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, era responsável pela apuração. Logo depois, abriu a investigação própria.

Essa apuração foi aberta no fim da semana passada e está sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (PJM).

A unidade pediu à delegacia uma cópia das imagens das câmeras de segurança do quiosque Biruta. O local é vizinho ao Tropicália, onde Moïse foi espancado e morto.

Polícia Militar também pediu uma cópia do depoimento do cabo Alauir de Mattos Faria, que era apontado como dono do quiosque vizinho ao Tropicália.

De acordo com a concessionária Orla Rio, que administra os estabelecimentos, ele ocupava o lugar irregularmente. A defesa do PM diz que a dona é a irmã de Alauir, Viviane. E que ele costumava ir ao local somente para ajudá-la.

Nessa nova investigação, Alauir foi chamado para prestar depoimento na sede da Delegacia de Polícia Judiciária Militar, assim como o cabo Leandro de Oliveira Rigaud e o soldado Cleiton Lamonica Senra, do 31º Batalhão (Recreio dos Bandeirantes). Os dois policiais registraram a ocorrência de linchamento na delegacia.

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