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Gilmar associa assassinato de Moïse às milícias

Gilmar Mendes associa morte de Moïse Às milícias. Ele está no plenário do STF com olhar sério.
Gilmar Mendes cobra investigações sobre o caso. Foto: Divulgação / STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, comentou sobre a morte do congolês Moïse Kabagambe. Na publicação no Twitter, Gilmar associa o assassinato do jovem às milícias na cidade do Rio de Janeiro.

Gilmar Mendes disse que “a ocupação irregular de áreas estratégicas por grupos de milícias está por trás da crise da segurança pública. O MPRJ e o MPF precisam avançar nessa área. O caso Moïse traça suas raízes no poder do Estado paralelo e na invisibilidade do controle armado”.

As investigações mostram que os quiosques na região da Barra da Tijuca são operados por policiais. Além disso, a polícia demorou a entrar no caso do assassinato de Moïse, chegando a intimidar a família do jovem.

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Testemunha disse que buscou ajuda de guardas municipais, mas foi ignorada

O RJ TV entrevistou uma testemunha que afirmou ter presenciado a morte do congolês Moïse Kabagambe, no dia 24 de janeiro deste ano. A Delegacia de Homicídios da cidade do Rio Janeiro já ouviu a mulher e disse estar buscando outras pessoas que possam dar maiores informações sobre o espancamento do jovem.

Ela contou que por volta das 22h chegou ao quiosque para comprar um refrigerante, mas disse que alguns homens agredindo Moïse. Eles avisaram que ela não olhasse porque o homem estaca assaltando pessoas no local e queriam dar um “corretivo”.

A testemunha afirmou que chamou dois guardas municipais e que eles não a ajudaram. Ela foi chamar o marido, que é militar, mas já era tarde.

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