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‘Só de pensar bate uma agonia’: famílias relatam medo de passar fome com fim do Auxílio Emergencial

Veja o Auxílio Emergencial
Auxílio Emergencial. Foto: Wikimedia Commons

Depois de 19 meses, 9 parcelas, várias prorrogações, muitas dúvidas, aplicativos, filas, o Auxílio Emergencial chega ao fim e a pandemia do novo coronavírus não acabou no Brasil.

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Corte no Auxílio Emergencial enquanto a pandemia não acaba

Neste domingo (31), quando a Caixa Econômica Federal (CEF) depositar a última parcela aos trabalhadores nascidos em dezembro, chega ao fim o Auxílio Emergencial.

A ajuda, essencial para milhões de brasileiros durante os meses de crise aguda provocada pela pandemia do coronavírus, foi ‘minguando’ ao longo dos meses.

De parcelas de R$ 600 a 67 milhões de pessoas, atendeu no último mês 25 milhões, com parcelas de R$ 200.

Para essas pessoas segundo o G1, o fim do programa traz o medo da fome e o aumento do endividamento.

“Simplesmente não sabemos o que vamos fazer porque esse dinheiro vai fazer falta. Só de pensar bate uma agonia”, diz Luciana Nunes, dona de casa de 50 anos.

A alta dos preços, principalmente dos alimentos, e a falta de perspectivas para conseguir um emprego agravam ainda mais a situação.

O que é o Auxílio Emergencial?

Auxílio Emergencial, também chamado de Caixa Auxílio Emergencial ou coronavoucher, é um programa do governo federal brasileiro de renda mínima aos mais vulneráveis durante a pandemia de Covid-19.

Objetivo do auxílio financeiro foi mitigar os impactos econômicos causados pela pandemia de covid no Brasil.

Foi inicialmente instituído pela Lei n. 13 982 de 2020, a qual previu o repasse de 600 reais mensais (inicialmente por três meses) a trabalhadores informais e de baixa renda, microempreendedores individuais e também contribuintes individuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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