Filha de Edir Macedo causa fúria na Record após atrasos e fracassos de audiência

Cristiane Cardoso.
Foto: Instagram

Do Notícias da TV

A atuação de Cristiane Cardoso como diretora de Dramaturgia não tem agradado à alta cúpula da Record. A filha de Edir Macedo foi posta em xeque nos bastidores por conta dos atrasos na produção da inédita Reis, que não ficará pronta a tempo de substituir Gênesis. Ela, porém, não deve pagar a conta pelas reprises que vão tapar buraco no horário nobre a partir de novembro.

As interferências da escritora já eram malvistas pelo chamado baixo clero, mas agora também são questionadas pelos principais executivos. A falta de um planejamento claro e objetivo para definir os próximos folhetins foi o principal fiel da balança.

Segundo fontes do Notícias da TV, um dos críticos é Walter Zagari. O vice-presidente comercial da Record sempre quis um profissional especializado à frente do núcleo, a exemplo de Hiran Silveira, responsável pelo renascimento da dramaturgia do canal nos anos 2000. (…)

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Emissora ‘quase oficial’ do Governo, Record se afasta de Bolsonaro e relação está por um fio

A relação entre Record e Bolsonaro está por um fio. Isto porque há reclamações das duas partes. O grupo mais radical do presidente tem visto uma postura de “morde e assopra” do canal. Em compensação, bispos que controlam a emissora ficaram incomodados com a falta de maior apoio do governo em relação a Angola.

O DCM apurou que o clima entre as partes ficou tenso com a ida de Fábio Faria para o Ministério da Comunicação. Executivos do canal acharam estranho, mas não resistiram ao nome dele. Até porque, Edir Macedo e Silvio Santos possuem boas relações pessoais e comerciais.

Só que bolsonaristas passaram a dar maior preferência ao SBT do que para Record. A emissora da Barra Funda tentou se manter em paz com o presidente. Adriana Araújo deixou a empresa depois de demonstrar incomodo com o governo na gestão da pandemia. E Augusto Nunes ganhou espaço, sendo chefe da redação do R7.

Só que o clima azedou com a crise da Universal na Angola. A igreja precisou sair do país e a Record foi banida por causa de irregularidades. Bolsonaro não agiu de imediato e a situação ficou fora de controle. Quando Mourão se envolveu, já era tarde. Ele fracassou.

A Angola era um dos países mais importantes para a Universal. Perder espaço por lá, prejudicou muito os planos dos bispos. A Record até conseguiu burlar as leis e hoje os programas dela passam no My Channel África.

Conversas entre pessoas ligadas ao governo e a igreja foram tensas. Porém, não houve nenhum rompimento. Pelo menos não oficial. A Record segue sendo aliada. Bolsonaro continua sem atacar o canal.

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Davi Nogueira

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Davi Nogueira

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