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Forças Armadas ignoram inspeção de urnas eletrônicas

Militares urna eletrônica
Militares realizam a primeira etapa do Simulado de Testes Nacional de Urnas Eletrônicas para as eleições de 2016. Foto: 14ª Brigada de Infantaria Motorizada

Um dos órgãos autorizados a auditar o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as Forças Armadas ignoraram a inspeção do chamado código-fonte das urnas eletrônicas. A informação é da Folha.

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Disponível desde 4 de outubro, o código foi aberto mais cedo devido aos ataques às urnas eletrônicas liderados pelo presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de não ser obrigatória, a inspeção é uma forma de auditoria do funcionamento das urnas que prevê maior tempo de análise e número de participantes.

Além das Forças Armadas, o Ministério Público, a Polícia Federal, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal) podem realizar a fiscalização.

Qualquer partido político também pode analisar o código, mas até agora nenhum apareceu no espaço reservado para isso no TSE.

O código-fonte é um conjunto de linhas de programação do software da urna que ensina como ela deve funcionar.

Forças Armadas querem trocar Bolsonaro por Moro

A ida de Santos Cruz ao Podemos é o início da migração das Forças Armadas para o lado de Sergio Moro. O ex-juiz deseja que sua chapa seja “pura”, porque quer o general como seu vice. O foco dele é atrair os integrantes das FA para o seu lado. O grande sonho de Moro é ser vendido em 2022 como candidato dos militares.

Conforme apurou o DCM, o ex-ministro quer conquistar a base arrependida de ter votado no atual presidente. A sua principal plataforma será o combate à corrupção. Porém, palavras como “pátria” e “família” farão parte do seu vocabulário a partir de agora. Tudo para conquistar generais, capitães, sargento e soldados. Não foi mera coincidência que, durante o seu discurso, o telão ao fundo estava preenchido pela bandeira do Brasil.

Moro quer ser o Bolsonaro 2.0 e acredita que o apoio das Forças Armadas é fundamental para o seu sucesso. E ter Santos Cruz como seu vice é um aceno importante para esse grupo. Mas líderes do Podemos não são entusiastas desta ideia do ex-juiz.

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