Fósseis descobertos na África do Sul recuperam mistério sobre ancestral humano

Descoberta dos fósseis de um crânio infantil em uma caverna na África do Sul, anunciado pelos pesquisadores nesta quinta (4), trouxe à tona os enigmas que cercam esses antepassados distantes do homem, os Homo naledi.
LEIA MAIS:
1 – PF descumpriu ordem ao ouvir Bolsonaro sem avisar defesa de Moro
3 – DCM Ao Meio: Txai Suruí fala sobre COP26, Amazônia e ameaças que recebeu após ataque de Bolsonaro
Novos fósseis
As primeiras provas de existência dos Homo naledi colocaram em dúvida algumas teorias sobre a evolução, afirma a AFP.
Em Maropeng, perto de Johannesburgo, foram encontrados 28 fragmentos de um pequeno crânio e seis dentes.
Durante anos, este rico sítio paleoantropológico, chamado de “Berço da Humanidade”, repleto de cavernas e fósseis pré-humanos e declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, tem sido um tesouro de informação para os paleontólogos.
Os restos foram encontrados em um lugar quase inacessível, ao final de corredores que, em alguns trechos, medem apenas 10 cm de largura. Contudo, para o Homo naledi, deslocar-se pela caverna era provavelmente mais fácil, de acordo com um dos cientistas que participaram da descoberta, porque eram indivíduos menores e, por isso, “melhores escaladores”, disse Tebogo Makhubela à AFP.
“O verdadeiro mistério desta criatura é por que ela foi parar ali”, declarou o paleontólogo Lee Berger, que dirigiu a pesquisa. “Algo surpreendente ocorreu nesta caverna há entre 200 e 300 mil anos”.
Apesar de os cientistas se referirem ao fóssil infantil como se fosse feminino, ainda não foi possível determinar o seu sexo.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.