Frias queria indenização de companhias aéreas que o levaram a NY com dinheiro público

O secretário da Cultura, Mário Frias, cobrou uma indenização de R$ 33 mil da American Airlines e da Gol por supostos problemas em sua viagem a Nova York. Em dezembro, ele gastou R$ 39 mil de dinheiro público para se encontrar com um lutador de jiu-jitsu na cidade dos EUA.

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Os pedidos de indenização de Mário Frias

Em 7 de fevereiro, Frias entrou com a ação no TJ de SP, mas, dias depois, desistiu do pleito. Segundo o secretário, um atraso no primeiro trecho da viagem feito pela Gol, de Brasília para SP, o fez alterar sua agenda. Ele disse ter sido “ofendido” por tripulantes, chegando a ser “empurrado”.

Ao chegar em Nova York, o bolsonarista afirmou que a American Airlines atrasou a entrega de sua bagagem. Frias diz que teve de adiar compromissos pois não tinha “medicamentos, roupas, e materiais de higiene pessoal”.

Ele desistiu da ação logo depois, devido à repercussão negativa sobre sua viagem. Os detalhes sobre a mamata de Mário Frias nos EUA foram divulgados no dia 10 de fevereiro.

Equipe de Mario Frias imitou o chefe e viajou para os EUA com verba pública

O secretário Mario Frias e seu adjunto, Hélio Oliveira, passaram quatro dias em Nova York em dezembro. Eles foram se encontrar com um lutador de jiu-jitsu, tudo pago com o dinheiro público. E não foi a única ocasião, segundo Lauro Jardim no Globo.

Infectado com covid, Frias não embarcou no dia 19 de janeiro para uma viagem de quatro dias por Los Angeles que parecia com a anterior.

Na outra ocasião, o secretário escalou mais três de sua equipe: André Porciuncula, secretário de Fomento; Gustavo Torres, assessor; e Felipe Pedri, secretário de Audiovisual.

O trio acabou embarcando sem o chefe. Neste período, tiveram uma reunião na Câmara de Comércio Brasil-Califórnia e outra com Roberta Augusta, uma brasileira que é vice-presidente da IDC, empresa detentora de um estúdio de cinema.

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