Frota solicita à PF proteção a jornalista que revelou confissão de ex-funcionário de Bolsonaro
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) disse pelo Twitter nesta sexta-feira (03) que protocolou um ofício na Polícia Federal solicitando proteção para o jornalista Guilherme Amado, que publicou a confissão do ex-funcionário da família Bolsonaro, Marcelo Luiz dos Santos.
O relato de Marcelo à coluna do jornalista escancarou ainda mais evidências dos esquemas de rachadinha envolvendo os gabinetes da família Bolsonaro.
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“Acabo de protocolar ofício para a Direção da @policiafederal em Brasília, solicitando proteção do Jornalista @guilherme_amado do @Metropoles. O motivo: as matérias importantes que ele está publicando e que atingem a máfia Bolsonariana. Preservar a vida dele é importante”, escreveu Frota.
Acabo de protocolar ofício para a Direção da @policiafederal em Brasília ,solicitando proteção do Jornalista @guilherme_amado do @Metropoles , o motivo as matérias importantes que ele está publicando e que atingem a máfia Bolsonariana.Preservar a vida dele é importante . ?? pic.twitter.com/rgczscx0be
— Alexandre Frota 777 (@77_frota) September 3, 2021
Bolsonaro colocou Flávio e Carlos para comandar “rachadinha” após traição de Ana Cristina, diz ex-funcionário
Jair Bolsonaro decidiu transferir a gestão da “rachadinha” para Flávio e Carlos após suposta traição da ex-mulher, Ana Cristina Valle. Segundo Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, ex-empregado da família, Cristina foi a primeira a controlar o esquema.
Ela cuidava do recolhimento de parte dos salários de todos os assessores dos filhos de Jair até o divórcio, em 2007.
Marcelo disse ao Metrópoles que o pedido de separação surgiu após descoberta de que Ana Cristina o traiu com seu segurança. O bombeiro militar Luiz Cláudio Teixeira fazia escolta do clã no Rio de Janeiro.
“Já estava aquela guerra dos meninos pressionando ele porque ela comandava a rachadinha no gabinete deles. Já estava esse clima tenso. Aí veio a história da traição”, conta.