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Funcionários homens da Globo exigem auxílio-creche de R$ 600 que é dado às mulheres

Logo da Globo. Foto: Reprodução

Da Coluna de Leo Dias no Metrópoles.

O departamento de Recursos Humanos da TV Globo foi bombardeado por um grupo de pais que se uniu exigindo direitos iguais às mulheres que trabalham na emissora. Eles querem receber, assim como elas, os R$ 600 do auxílio-creche. E questionam: “Direitos iguais?” Então, que valha inclusive para os homens.

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Em época de cortes, essa exigência pegou a diretoria da Globo de calças curtas. Toda funcionária mulher com filho em idade escolar tem esse direito, já os homens precisam entrar com um processo interno provando ser os representantes legais da criança. Fato que os funcionários consideram uma injustiça.

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Mas e aí? Quem tem razão? Homens sempre tiveram mais privilégios no mercado de trabalho agora querem direitos até então destinados às mulheres. Funcionárias da Globo não precisam provar serem “representantes legais”, o auxílio é automático e imediato. Por que homens precisam passar por essa processo?

A coluna Leo Dias procurou a assessoria de imprensa da Globo que emitiu a seguinte nota: “O pacote de benefícios oferecido pela Globo é definido para oferecer mais qualidade de vida e bem-estar aos colaboradores. Trabalhamos constantemente por uma maior equidade de gêneros e isso se reflete em todos os nossos processos. Oferecemos, por exemplo, a possibilidade de extensão da licença-paternidade para os pais que participam do programa de paternidade responsável. No caso do auxílio-creche, a Globo oferece o benefício para os responsáveis pelos filhos de até 6 anos de idade. Estão amparados nesse direito todos os colaboradores que sejam os responsáveis legais pelas crianças, homens e mulheres. A Globo oferta esse benefício a partir do término da licença-maternidade ou do retorno do responsável ao trabalho.”

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