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Gabriel Monteiro recebeu escolta indevida com fuzil, carabina e espingarda

Gabriel Monteiro usando camiseta com o rosto de Bolsonaro.
Gabriel Monteiro, vereador do Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

Em maio de 2021, a Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou uma escolta ao vereador bolsonarista da capital fluminense Gabriel Monteiro (PL) com armas de calibre grosso, como fuzil, carabina e espingarda calibre 12. A determinação, primeiro, foi através de uma ordem judicial. A PM foi acionada em seguida, para definir como a escola deveria acontecer. As informações constam em um documento interno da Polícia Militar obtido pelo RJ2.

O documento que determinou a escolta diz: “Durante os deslocamentos para fins de cumprimento de sua agenda oficial e demandas de cunho pessoal em toda extensão territorial desta unidade federativa, orientando, inclusive, sobre eventuais situações que apresentem risco para o parlamentar a fim de que sejam adotadas providências para mitigar a exposição do parlamentar e sua equipe a riscos desnecessários”.

No texto está determinado, ainda, o uso de uma viatura ostensiva. A decisão, no entanto, veda que a Polícia Militar entre na casa do vereador. “A equipe de serviço deverá orientar o Sr.Vereador que o comportamento do protegido não deve provocar situações de RISCO, para si ou para a equipe”, diz o documento. A denúncia contra Gabriel Monteiro, que foi aceita pelo Conselho de Ética da Câmara Municipal, cita diversas coisas, incluindo o uso indevido da escolta.

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Gabriel Monteiro está proibido de entrar armado em hospitais

O vereador bolsonarista foi proibido pela Justiça na segunda-feira (11) de entrar armado para fazer fiscalizações em hospitais e outras unidades de saúde. A partir de agora, ele também só poderá levar um assessor nesse tipo de ação.

Caso desobedeça a determinação, ele será multado em R$ 50 mil para cada evento. Ele já foi multado pela Justiça do Rio em R$ 20 mil, que deverão ser pagos a um médico de uma UPA na Zona Norte do Rio, por danos morais.

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