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General Mourão diz que se transações de ex-assessor de Flávio Bolsonaro forem ‘caixinha’ seria ‘burrice ao cubo’

O Globo informa que o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão , afirmou nesta quarta-feira em entrevista a revista Crusoé, que caso fique comprovado que os R$1,2 milhão movimentados por um ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro , senador eleito e filho do futuro presidente Jair Bolsonaro, se trata de caixinha — quando funcionários repassam parte do salário para o gabinete ou para o político — seria uma “burrice ao cubo”. Mourão defende a investigação do caso e a punição dos envolvidos.

De acordo com a publicação, ao ser questionado sobre o que poderia explicar o caso, Mourão diz que não sabe e que nunca se deparou com ilegalidades do tipo por meio de transferências bancárias. “Pô, porque o cara não entregava dinheiro em espécie? Quando há ilicitude, o dinheiro é entregue em espécie. A partir do momento que você coloca conta bancária, você está passando recibo, né?”, afirmou à revista.

Mourão disse que ainda “não há elementos para emitir um juízo de valor sobre o caso” e que não sabe até que ponto Flávio Bolsonaro tinha conhecimento sobre as movimentações. “O dono da bola se chama Queiroz (Fabrício José Carlos de Queiroz). Ele é o dono da bola. É o dono da bola. Esse cara tem que vir a público e dizer. Ou ele diz: “Não, isso era um esquema meu, que eu arrumei emprego para esse povo todo aqui e eles me pagaram”, ou ele diz que a culpa é do Flávio”, disse à Crusoé, completa o Jornal O Globo.

O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), vice de Jair Bolsonaro (Exército Brasileiro/Divulgação)