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General Ramos imita Bolsonaro e ataca TSE: “Irresponsável”

General Ramos imita Bolsonaro e ataca TSE
Foto: Reuters

Nesta quarta-feora (23), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, criticou ministros do TSE e levantou suspeitas sobre a isenção e parcialidade deles. A declaração do ministro ocorreu no dia seguinte à posse da nova presidência da corte eleitoral, por Edson Fachin.

O ministro repetiu o presidente Jair Bolsonaro. Na semana passada, o chefe do Executivo chamou os ministros do TSE de “adolescentes”. Ele disse que atuam para a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda que Ramos não tenha nomeado seus alvos, mencionou episódios envolvendo Fachin e Luís Roberto Barroso, que deixou o comando do TSE.

“Me dou o direito, quando autoridades investidas de um poder destes, começam a falar, a se expressar, com esse tipo de pronunciamento, me dá o direito de levantar dúvidas com relação à isenção e imparcialidade de futuros processos”, disse Ramos, em cerimônia no Palácio do Planalto sobre nova carteira digital. “Porque são críticas muito duras e pessoas a este homem, que ele sempre diz que está sentado nessa cadeira por missão de Deus”, completou.

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General Ramos chamou Fachin de “irresponsável”

Durante reunião de transição da direção do TSE, Fachin afirmou que uma das suas prioridades à frente da Corte é a segurança cibernética. Durante seu discurso no Planalto, Ramos, que acompanhou o presidente na viagem ao país europeu, classificou a fala de Fachin, ainda sem mencioná-lo, de “leviana”, “irresponsável” e “inaceitável”.​

“Na viagem, fomos surpreendidos por notícias vindo do Brasil, que uma alta autoridade de uma instituição de Estado afirmou, de maneira leviana, por que não dizer de certa forma irresponsável, talvez sem ter consciência do que estava dizendo. Que nós estávamos na Rússia, liderados pelo presidente, para levantar processos, alguma artimanha, para os russos nos ensinarem e no retorno nós usarmos no Brasil. Isso, o termo correto, para lhe conhece, presidente, um democrata, é inaceitável”, disse o ministro palaciano.

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