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Gilmar detona Moro e Dallagnol na política: “Demonizou-se o poder para apoderar-se dele”

Gilmar Mendes e Sergio Moro
Gilmar e Moro.
Foto: Agência Senado/Jane de Araújo

O ministro do STF Gilmar Mendes, um dos principais algozes da Operação Lava Jato, comentou nas redes a nova investida do ex-juiz Sergio Moro e do ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.

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Nesta quinta-feira (4), Dallagnol renunciou definitivamente ao seu cargo no Ministério Público para se candidatar em 2022, provavelmente a deputado federal.

Já Moro confirmou há duas semanas que vai se filiar ao Podemos e deve concorrer à Presidência.

Em publicação no Twitter, Gilmar detonou os dois. Sem citá-los, ele disse que tem alertado há alguns anos para a “politização da persecução penal”.

“A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”, declarou o ministro.

Gilmar estendeu suspeição a todos os processos de Lula julgados por Moro

Em junho, o ministro concedeu a extensão da suspeição de Sergio Moro para os outros dois processos em que o ex-juiz atuou contra Lula na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Essa suspeição chega nos processos do sítio de Atibaia e o de doação de um imóvel para o Instituto Lula.

Gilmar atendeu a um pedido dos advogados do ex-presidente para que todos os atos decisórios do ex-magistrado nas ações fossem considerados nulos. Moro já tinha sido considerado suspeito no caso do tríplex.

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