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Gleisi pede para Paulo Guedes explicar empréstimos concedidos sob influência de Michelle Bolsonaro

MIchelle Bolsonaro discursa no Palácio do Planalto
A primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR

Da coluna de Bela Megale

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, preste informações sobre a concessão de empréstimos pela Caixa Econômica Federal sob a intermediação e influência da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Em paralelo, a petista fez um querimento ao banco estatal sobre o tema via lei de acesso à informação.

O requerimento de informação feito por Gleisi Hoffmann se baseia da reportagem da revista “Crusoé”, que informou que Michelle teria agido para favorecer o acesso de empresas de amigos a pedidos de financiamento da Caixa no primeiro semestre de 202o, no auge da pandemia de Covid-19.

Segundo a revista, as operações teriam contemplado pessoas ligadas à primeira-dama que costumam atender Michelle e enviar presentes para a família Bolsonaro.

A deputada solicita acesso aos e-mails enviados por Michelle e sua assessoria para a Caixa, informações sobre aberturas de processos de concessão de créditos, entre outros dados. (…)

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Por que Michelle Bolsonaro se vacinou nos EUA e não no Brasil

A decisão de Michelle Bolsonaro se vacinar nos EUA estava tomada antes mesmo da viagem. É isso que informou um interlocutor da comitiva que levou o grupo a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU. A primeira-dama teria comunicado ao presidente que iria se vacinar no outro país pelo menos dez dias antes.

Em conversa com o DCM, essa fonte confirmou que Michelle já embarcou sabendo que se vacinaria. Ela queria ser imunizada, mas com um dos imunizantes distribuídos nos EUA. “Ela chegou a ir duas vezes se vacinar no Brasil, mas voltou ao ver qual era a marca”, informou a fonte.

Não se sabe qual era o imunizante no caso, mas nos bastidores desconfia-se que Michelle queria receber a dose da Moderna. Esse imunizante não foi comprado pelo Brasil e é um dos principais distribuídos nos EUA. Estudo recente mostrou que ele é considerado mais eficaz que o da Johnson, por exemplo.

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