Governo Bolsonaro prepara estratégia para aprovação de Mendonça

Temendo derrota na indicação de André Mendonça, o governo Bolsonaro tem um plano para influenciar senadores. O Palácio do Planalto adotou uma estratégia para ampliar a margem de aprovação na sabatina e, consequentemente, no plenário.

Atualmente, tanto governistas quanto a oposição avaliam que a situação está indefinida e deve ter um placar equilibrado. Aliados do governo estimam que há divisões nas maiores bancadas do Senado, principalmente no MDB, PSD, PP, DEM e PL.

Aliados do Planalto afirmam que há 46 votos a favor de Mendonça. Opositores, por sua vez, estimam que há 48 votos contrários.

Na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que precede a votação no plenário, o governo conta com maioria considerável para a aprovação. Ao menos 16 dos 27 membros são favoráveis, segundo cálculo do governo. A sabatina deve ocorrer na próxima semana, conforme adiantou Davi Alcolumbre, presidente da comissão.

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Aliados do governo querem trabalhar por Mendonça nos próximos dias

Governistas têm tido nos bastidores que querem ampliar a margem da CCJ para tentar viabilizar situação em plenário. Um líder do governo afirma que a campanha ganhou novo cenário com o agendamento da sabatina por Alcolumbre. Por isso, avalia, uma eventual dificuldade poderá ser revertida nos próximos dias. Eles pretendem negociar mais intensamente com grandes bancadas.

Um dos obstáculos identificados para a aprovação do Ex-Advogado-Geral da União é o Centrão. Às vésperas da indicação, em julho, parlamentares do bloco se diziam contrários ao nome de Mendonça e trabalhavam pela indicação do procurador-Geral da República, Augusto Aras.

 

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