Governo Bolsonaro toma providência sobre embaixada na Ucrânia

Foto: Reprodução/Senado Federal
Na sexta-feira (04), o Itamaraty informou que enviara à Ucrânia o embaixador Lineu Pupo de Paula. O embaixador tem experiência em situações de crise e irá como um reforço para a embaixada brasileira no país que passa por conflito. A ação se dá após inúmeras cobranças por uma política externa mais atuante.
Carlos França, atual ministro de Relações Exteriores, reforçou a representação diplomática brasileira na Ucrânia com o intuído de facilitar a saída de brasileiros do país. Com receio de um agravamento da crise, o chanceler busca uma saída preventiva que livre de riscos os cidadãos brasileiros em território ucraniano.
O ministro também negou que a viagem de Lineu seja para substituir o embaixador Norton de Andrade Rapesta, que está na Ucrânia e vem sendo alvo de inúmeras críticas por sua conduta em meio a crise. Em entrevistas recentes, Norton chegou a afirmar que os brasileiros não tinham com o que se preocupar. Apesar de toda a situação, Carlos França reafirma que Pupo será um reforço.
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Brasil na Ucrânia
Nesta semana, a embaixada ucraniana lançou um comunicado onde informa que não está recrutado estrangeiros para lutarem em seu conflito. O motivo da nota se deu por conta da grande procura de brasileiros por informações de como poderiam se alistar às forças ucranianas. Muitos brasileiros também cobram uma postura mais incisiva do Brasil sobre o conflito.
Na mesma semana o ministro de Relações exteriores, Carlos França, falou sobre sua postura de neutralidade frente ao conflito, postura essa que, segundo o mesmo, é alinhada ao do presidente Bolsonaro (PL). Recentemente o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, fez pronunciamento sobre o conflito, o mesmo foi repreendido posteriormente por Bolsonaro.
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