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E o PT? Guedes culpa Dilma ao falar de offshore em paraíso fiscal

Paulo Guedes Dilma
Paulo Guedes culpa Dilma por conta no exterior

Paulo Guedes está muito irritado com a repercussão da notícia sobre sua conta no exterior. Ele tem dito que teria aberta a offshore nas Ilhas Virgens Britânicas durante o  Governo Dilma (PT). A justificativa é que o ministro tentou “se proteger” das políticas econômicas. A informação é da revista Veja.

Na opinião dele, o trabalho econômico de Dilma era desastroso. Ele disse para aliados que era bem sucedido e não precisava entrar no governo. Isto porque poderia manter sua posição financeira confortável. Eduardo Bolsonaro falou a mesma coisa ao defender o ministro bolsonarista.

Paulo tem dito que perdeu dinheiro ao abrir mãos dos investimentos para entrar no governo. Ele ainda falou para aliados que não tem sentido a insinuação de que deliberadamente atuou pela desvalorização do real em comparação ao dólar para poder lucrar. “Não mexo no câmbio”, afirmou.

O ministro ainda relatou que boa parte das suas finanças está no Brasil. Ou seja, com a alta do dólar, ele estaria perdendo dinheiro.

Por fim, o ministro tem dito que não movimenta a conta, declarada às autoridades, desde que assumiu o cargo. No entanto, tem sido muito criticado pela oposição. Até a situação passou a desconfiar dele. O centrão já pediu a cabeça de Paulo.

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Bolsonaro quer demitir Paulo Guedes

Paulo Guedes está prestes a cair e se equilibra numa corda fina. Essa é a avaliação que membros do governo fazem nos últimos dias e o motivo é um só. Bolsonaro quer vencer a eleição e considera que o ministro é um impedimento. Não apenas pela insatisfação com a relação dos dois, que é vaga, mas por outro motivo. O Centrão já avisou: é preciso uma guinada na economia para atrair o eleitorado.

Uma fonte do DCM em Brasília confirmou que, nos últimos dias, Bolsonaro tem ouvido muito Lira e Ciro Nogueira. A dupla virou melhor amiga do presidente e inimiga número 1 do ministro da economia. Para eles, o diagnóstico eleitoral para 2022 é um só: o governo precisa focar em assistencialismo e segurar a economia na canetada. Guedes é conta.

O movimento anunciado ontem pelo presidente de voltar com a bandeira na conta de luz é o primeiro sintoma. Lira e Nogueira explicaram que nenhum presidente vence com a conta de luz nesse estágio. Mas o ministro da economia havia explicado que não se podia mexer na política liberal para não incomodar o mercado. Diante da baixa aprovação, Bolsonaro mandou o mercado às favas.