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Dentre os atuais ministros indicados ao STF, Mendonça teve maior rejeição na CCJ

André Mendonça
André Mendonça – Foto: Reprodução

André Mendonça, segundo nome indicado por Bolsonaro ao STF, teve a maior rejeição dentre os atuais ministros indicados à Corte desde a redemocratização, em 1988, durante a análise de suas indicações na CCJ do Senado.

Nesta quarta-feira (01), o “terrivelmente evangélico” teve nome aprovado na comissão por 18 votos a 9. O resultado foi menor do que o esperado pela bancada evangélica, que projetava que Mendonça teria ao menos -9 votos. Com informações do Metrópoles.

Primeiro nome indicado por Bolsonaro ao STF, em 2020, o ministro Kassio Nunes Marques teve 22 votos favoráveis e 5 votos contrários na CCJ. Indicado pelo então presidente Michel Temer (MDB), Alexandre de Moraes, por sua vez, foi aprovado na comissão por 19 a 7.

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Outros indicados ao STF

Dentre os indicados por Dilma Rousseff, Edson Fachin,ficou com 20 votos a 7 na CCJ. Já o ministro Luís Roberto Barroso teve vida ainda mais tranquila na comissão, com 26 votos a 1.

Rosa Weber, por sua vez, recebeu 19 votos a favor e 3 votos contrários. Na época, a CCJ tinha apenas 23 integrantes. Atual presidente do Supremo, o ministro Luiz Fux teve unanimidade. Ou seja, todos os senadores da comissão votaram a favor de seu nome.

Dentre os indicados pelo ex-presidente Lula, Dias Toffoli recebeu 20 votos a favor e apenas três contrários. Cármen Lúcia também passou sem nenhum voto contrário na comissão, enquanto Ricardo Lewandoski teve 22 votos favoráveis e apenas um contra.

Indicado por Fernando Henrique Cardoso em seu último ano de mandato, Gilmar Mendes foi aprovado no longínquo ano de 2002 pro 16 votos a 6. É o único da atual composição da Corte a receber menos votos que André Mendonça, mas teve menor rejeição.

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