Inédita no Brasil, indicação de filhos para embaixadas é prática comum em ditaduras; veja exemplos
Reportagem de Diana Lott na Folha de S.Paulo informa que Arábia Saudita, Coreia do Norte e Chade são alguns dos países que contam com parentes de seus mandatários à frente de embaixadas. Em comum, os três têm regimes autoritários ancorados em líderes personalistas –e suas extensas famílias.
De acordo com a publicação, em abril de 2017, o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz al-Saud, nomeou seu filho Khalid bin Salman à embaixada de Washington. O irmão do príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman (conhecido pelas iniciais MBS), tinha apenas 29 anos à época e nenhuma experiência diplomática.
No Brasil, Jair Bolsonaro quer nomear o filho Eduardo como embaixador nos Estados Unidos.