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Inédita no Brasil, indicação de filhos para embaixadas é prática comum em ditaduras; veja exemplos

A princesa saudita Reema bint Bandar al-Saud, hoje embaixadora nos EUA, durante evento em Riad – Fayez Nureldine – 24.out.18/AFP

Reportagem de Diana Lott na Folha de S.Paulo informa que Arábia Saudita, Coreia do Norte e Chade são alguns dos países que contam com parentes de seus mandatários à frente de embaixadas. Em comum, os três têm regimes autoritários ancorados em líderes personalistas –e suas extensas famílias.

De acordo com a publicação, em abril de 2017, o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz al-Saud, nomeou seu filho Khalid bin Salman à embaixada de Washington. O irmão do príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman (conhecido pelas iniciais MBS), tinha apenas 29 anos à época e nenhuma experiência diplomática.

No Brasil, Jair Bolsonaro quer nomear o filho Eduardo como embaixador nos Estados Unidos.