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Influencer bolsonarista Karol Eller comete suicídio em SP

Karol Eller ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

A influenciadora bolsonarista Karol Eller publicou uma “carta de despedida” em suas redes sociais. Na imagem compartilhada no feed e no story, ela contou que “perdeu a guerra” e, após dizer ao Corpo de Bombeiros qual seria o seu endereço, pediu desculpas às pessoas próximas. “Me perdoem por causar toda essa dor aos que me amam. Se cuidem por aqui”, escreveu.

Na legenda da publicação, ela continuou com o pedido: “espero que mesmo sendo abominável suicídio, eu parei de lutar por pátria! Pelo menos lembrem disso com carinho”. Ela ainda assinou o conteúdo com a bandeira do Brasil.

Publicação de Karol Eller. Foto: reprodução

O deputado federal Nikolas Ferreira confirmou na noite desta quinta-feira (12) o falecimento da youtuber bolsonarista. Por meio da rede social X (antigo Twitter), o político lamentou a morte da jovem e desejou força a família da mulher. “Estou escrevendo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”, escreveu após pedir para colegas e autoridades investigarem o endereço divulgado pela companheira.

Mesmo Lésbica, Karol Eller se apresentava com uma bandeira bolsonarista entre a comunidade LGBTQIA+. Em agosto, ela publicou em sua conta no Instagram que tinha se convertido ao cristianismo e, na igreja evangélica, iria deixar de ser lésbica, abandonando “as práticas homoafetivas”.

Próxima a Jair Renan, ela esteve em Brasília no 8 de janeiro e se filiou ao PL em julho. Na ocasião, ela esteve acompanhada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ela ficou famosa em 2019 quando foi vítima de um ataque homofóbico na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ela estava com a então namorada quando a confusão com outras três pessoas começou. A delegada do caso definiu a ação como “um caso típico de homofobia”.

Disque 188

A cada mês, em torno de mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

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