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Inquérito que investiga vazamento de operação para Flávio Bolsonaro é travado

Flávio Bolsonaro
Batalha judicial impede avanço da investigação

Uma batalha na Justiça Federal impede o avanço da investigação sobre o suposto vazamento para o senador Flávio Bolsonaro do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mencionando seu assessor Fabrício Queiroz. O documento deu origem à apuração do esquema de rachadinha. As informações são do UOL.

O caso, denunciado por Paulo Marinho, voltou ao noticiário esta semana após declaração do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub.

O ex-ministro afirmou ter participado de uma reunião sobre as denúncias contra Flávio e Queiroz em novembro de 2018, antes do caso ser revelado em dezembro do mesmo ano. De acordo com Weintraub, Bolsonaro tratou das denúncias contra Flávio envolvendo um suposto esquema de rachadinha.

Depois da entrevista de Marinho, o MPF pediu o desarquivamento de um inquérito da PF que já tinha tratado sobre outras denúncias de vazamento da Operação Furna da Onça, em que dez deputados estaduais do Rio foram presos por suspeita de corrupção.

Por supostamente envolver um delegado da PF, o procurador da República Eduardo Benones também abriu uma investigação própria sobre o possível vazamento para Flávio Bolsonaro.

Marinho, três assessores de Flávio, um dos procuradores da Lava Jato do Rio e diversos membros da PF foram ouvidos por Benones e um delegado da PF. O procurador tentou realizar uma acareação entre Marinho e Flávio, mas o senador faltou à oitiva.

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Pedido de quebra de sigilo foi negado

Sem conseguir avançar com a investigação, o MPF solicitou à Justiça Federal as quebras de sigilos telemáticos e telefônicos dos três assessores de Flávio que teriam ouvido do delegado que Queiroz seria alvo da Furna da Onça, operação deflagrada em novembro.

Porém, as medidas cautelares se tornaram alvo de uma batalha judicial. O juiz Elder Fernandes Luciano, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, negou o pedido de quebra de sigilos em agosto de 2020. Ele disse que não havia fundamentação para que as quebras fossem autorizadas e que os assessores de Flávio não deveriam ser tratados como investigados.

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