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“Insegurança de mulher oprimida”, diz ativista sobre comportamento de Karol Conká no BBB21

Do Notícias da TV:

BBB 21: Karol Conká conversa no quarto cordel Imagem: Reprodução/ Globoplay

O comportamento de Karol Conká com as demais mulheres do BBB21 tem gerado críticas entre o público, que condena a maneira como a cantora tem corrido atrás do prêmio de R$ 1,5 milhão: criando intrigas, disseminando diálogos fantasiosos e oprimindo as concorrentes. Enquanto a web acha que a sister se uniu a Lumena Aleluia para ser maldosa propositalmente, a artista e infoativista Lela Brandão acredita que tais atitudes são reflexos da “insegurança de uma mulher oprimida”.

“O que eu observo são mulheres historicamente oprimidas, zombando de mulheres que não passaram por isso. É uma atitude que incomoda, e isso faz com que elas sejam ‘mal vistas’ pelo público de fora. O que eu enxergo são mulheres machucadas, que têm por impulso machucar de volta, não como resposta a nenhuma atitude individual, mas social”, declara Lela em entrevista ao Notícias da TV.

(…) “Sinto que os comportamentos que ela tem revelado na casa são um tanto contraditórios com a imagem que construíram dela antes de conhecer essa figura mais humana. As atitudes da Karol podem reverberar –como já tem reverberado– em uma quebra de expectativa do seu público, que curtia uma imagem que era lida como empoderada e feminista, e tem se mostrado bastante problemática”, analisa a ativista.

Embora parte do público que acompanha o Big Brother Brasil ache que a sister é uma pessoa de caráter duvidoso e cruel, a criadora de conteúdo considera também o contexto histórico no qual Karol Conká está inserida. Para ela, a realidade que uma mulher negra carrega pode influenciar muito na maneira como ela lida com as pessoas.

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