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Investigação contra Alcolumbre por rachadinha vai à PGR

Alcolumbre
Alcolumbre – Foto: Reprodução

A Polícia Legislativa do Senado Federal remeteu autos do processo sobre denúncias de ex-funcionárias do gabinete de Davi Alcolumbre que acusam o parlamentar de promover esquemas de rachadinha à PGR.

O ex-presidente do Senado foi denunciado por seis ex-funcionárias, que o acusam do esquema de rachadinha em seu gabinete, ou seja, devolução de parte dos salários. Ao todo, os desvios podem ter alcançado a casa de R$ 2 milhões. O caso foi revelado pela revista Veja.

A polícia chegou a intimar as ex-servidoras e um servidor para prestarem depoimentos. No entanto, em 3 de novembro, surgiram acusações contra autoridade que possui foro de prerrogativa. Por isso, a apuração preliminar foi imediatamente interrompida e todas as diligências canceladas. Por não ter competência para analisar esse tipo de caso, o procedimento foi encaminhado à PGR.

Havia a intenção de colher os depoimentos após petição encaminhada pelo senador Alessandro Vieira ao STF. Vieira é autor de notícia-crime no STF contra Alcolumbre pela suposta prática de desvio de dinheiro. Com informações do Metrópoles.

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Denúncia contra Alcolumbre

Seis mulheres denunciaram Alcolumbre de promover rachadinha em seu gabinete. Marina Santos, Érica Castro, Lilian Braga, Jessyca Pires, Larissa Braga e Adriana Almeida são moradoras do Entorno do Distrito Federal e foram contratadas como assessoras do senador amapaense. Entretanto, nunca trabalharam.

O esquema teria começado em 2016. As mulheres tinham vencimentos mensais entre R$ 4 mil e R$ 14 mil, mas devolviam grande parte do montante ao gabinete de Alcolumbre.

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