Investigados, organizadores do ato golpista de 7 de setembro tiveram reuniões no Planalto
Investigados por organizar ato golpista de 7 de setembro tiveram duas reuniões no Palácio do Planalto.
Os encontros ocorreram na Secretaria Especial de Articulação Social do governo Bolsonaro.
A primeira sessão ocorreu em 10 de agosto e aparece na pauta de Gabriele Araújo com a pauta “Movimento Brasil Verde e Amarelo”.
Foram recebidos Antonio Galvan, presidente da Aprosoja, e um dos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF).
Paula Boaventura, esposa do ruralista, e Fabrício Rosa, diretor-executivo da associação, também estiveram lá.
No dia seguinte (11), a secretária especial de Articulação Social se encontrou com outros três bolsonaristas.
Turíbio Torres, Juliano Martins e Zé Trovão (Marcos Antônio Pereira) estiveram no Planalto.
Os três foram alvos da Polícia Federal dias depois, segundo o UOL.
Quando chegaram a Brasília, dias antes, já publicavam fotos com ministros, deputados e até o irmão do presidente.
Investigados negam ter planejado ato golpista no Planalto
Questionados pela PF, eles negam ter planejado o ato golpista com funcionários do governo.
Os investigados pela corporação disseram que o encontro tratou de demandas dos caminhoneiros.
Eles ainda alegaram que foram ao encontro vinculados à CNTA (Confederação Nacional de Transportadores Autônomos).
A confederação, no entanto, nega ter conhecimento da reunião:
“Desconhecemos a agenda referida”.
A secretaria de Governo (Segov) alegou que foram discutidas pautas de interesse dos caminhoneiros”.
Leia também:
2 – Congresso terá 5 mil policiais para se proteger de ato golpista de 7 de setembro