Bolsonaristas que queriam fechar o STF vão ao Supremo para participar de ato de 7 de setembro
O caminhoneiro Zé Trovão e os empresários Turíbio Torres e Juliano Martins foram ao STF para participarem dos atos antidemocráticos bolsonaristas. Um pouco contraditório, já que as manifestações pretendem pedir o fechamento da Suprema Corte. O trio é alvo da operação da Polícia Federal por serem os organizadores dos protestos do dia 7 de setembro.
Segundo a coluna da Bela Megale, do O Globo, eles apresentaram um habeas corpus ao STF. O pedido é que “possam locomover-se para onde quiserem, dentro ou fora do Estado em que residem, para as manifestações”.
Os três são investigados no inquérito aberto pela PGR na semana passada e que mirou em Sérgio Reis e Otoni de Paula. Alexandre de Moraes, proibiu os alvos de chegarem perto da Praça dos Três Poderes.
“Para evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade física e psicológica dos ministros, senadores, servidores ali lotados, bem como do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações”, alegou o ministro.
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Bolsonaristas e o STF
Os bolsonaristas que organizaram os atos antidemocráticos atacaram as instituições. Sérgio Reis, por exemplo, chegou a ameaçar “quebrar tudo” se os ministros não sofressem impeachment.
Zé Trovão chamou a população para ir a Brasília e exibiu a “exoneração dos 11 ministros do STF”. Ainda atacou senadores da CPI da Covid e falou que bateria em Omar Aziz e Renan Calheiros. Juliano e Turíbio são investigados por possível participação no núcleo operacional da manifestação.
O pedido de habeas corpus foi feito ao presidente do Supremo, Luiz Fux. Porém, quem vai analisar é o ministro Barroso.