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Jones Manoel afirma que Record poderia ter impedido Nego do Borel: “Espetacularização da violência”

 

Jones Manoel, professor e historiador, foi às redes sociais neste sábado (25) comentar a mais recente polêmica envolvendo Nego do Borel.

O funkeiro foi acusado de estupro durante sua participação no reality ‘A Fazenda 13’. Ele foi expulso por pressão do público e dos patrocinadores.

“Uma questão: a produção da Record poderia, dado as cenas e a situação, intervir, parar tudo, agir de imediato. Pelas imagens, a emissora deixou ocorrer um crime de estupro para depois, e só depois, soltar uma nota formal e dizer que vai investigar. Espetacularização da violência”, disse Jones.

“Não assisto esse tipo de programa (não gosto) e pelo único vídeo que vi, tinha vários participantes questionando o Nego do Borel. Um uma voz até pergunta se a moça gostaria de tá ali mesmo e ela não responde desacordada. A Record estava acompanhando ao vivo tudo isso”, completou o historiador.

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Caso Nego do Borel

a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar Nego do Borel por suspeita de estupro de vulnerável contra Dayane Mello.

A advogada da vítima registrou a ocorrência na delegacia de Itapecerica da Serra, no interior de São Paulo. Ela apresentou as imagens a serem analisadas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou a informação.

“O caso foi registrado pela Delegacia de Itapecerica da Serra. Outros detalhes serão preservados a fim de garantir a autonomia do trabalho policial”, complementou a SSP, em nota. A informação é do Extra.