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Começa o julgamento de filhos de Flordelis pela morte de Anderson do Carmo

Flordelis
Flordelis. Foto: Globo/Reprodução

O julgamento de cinco suspeitos de participação na morte do pastor Anderson do Carmo, então esposo de Flordelis, começou na manhã desta terça-feira (12), no Rio de Janeiro. Dos cinco acusados, três são filhos da ex-deputada federal: Adriano dos Santos (filho biológico), André Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco da Silva (filhos afetivos). As informações são da Folha de S. Paulo.

Anderson do Carmo foi assassinado a tiros em 2019 na casa onde morava com Flordelis. Ela está presa desde agosto de 2021, é acusada de ter arquitetado a morte do marido e irá a júri popular no dia 09 de maio. A pastora e ex-deputada afirma ser inocente e diz que os promotores que a acusam trabalham para desconstruir sua imagem “como ser humano, como pastora”.

No julgamento desta terça também estão no banco dos réus o ex-PM Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia. No julgamento de maio, juntamente a Flordelis, serão julgadas também a filha biológica Simone dos Santos Rodrigues, a neta Rayane dos Santos Oliveira e a filha afetiva Marzy Teixeira da Silva.

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Advogados de Flordelis têm duas estratégias de defesa

A defesa da pastora apostará em duas estratégias para tentar enfraquecer o que pesa contra ela, de acordo com a Folha de S. Paulo. A primeira é tentar lançar dúvidas sobre o depoimento dos filhos que a acusam de ter matado Anderson do Carmo.

“Existem muitos filhos e a maioria diz que ela não é culpada. Nós acreditamos que esse núcleo de filhos (que acusam Flordelis) tem interesses que ainda não foram revelados”, afirmou a advogada Janira Rocha nesta terça, ao chegar no julgamento.

A segunda estratégia é utilizar a tese de que Anderson submetia Flordelis e suas filhas a uma rotina de abusos, inclusive sexuais.

“A defesa das acusadas quer levantar algumas questões centrais que, se forem elucidadas, vão demonstrar no próximo júri onde estão as responsabilidades e vai demonstrar a que interesse se serve esconder questões relacionados aos abusos sexuais, emocionais e patrimoniais que foram praticados”, diz a advogada. Ela representa, também, as acusadas Rayane dos Santos e Marzy Teixeira.

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