Nesta sexta-feira (25), a Justiça do Rio de Janeiro negou o relaxamento da pena do pastor Tupirani da Hora Lores, preso por falas racistas, homofóbicas e por discurso de ódio. O religioso cumpre prisão preventiva em Bangu, na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó.
A responsável por negar o pedido da defesa foi a juíza Valéria Caldi Magalhães, integrante da 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O líder radical da igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo foi preso no dia 24 de fevereiro deste ano. A defesa solicitou a substituição da pena por uma medida cautelar.
“Reitero que o investigado já teve mais de uma chance concedida pelo Poder Judiciário para se manter em liberdade respeitando as normas legais, tendo desprezado todas elas. Assim, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva de Tupirani da Hora Lores”, disse a magistrada.
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A prisão do líder religioso faz parte da Operação Rófesh. O acusado foi preso dentro da igreja em Morro do Pinto, no Santo Cristo, na região central do Rio de Janeiro, o mesmo usava o local como sua casa. Em vídeos feitos há dois anos, o evangélico declarou que judeus “deveriam ser envergonhados como foram na 2ª Guerra Mundial”.
Tupirani da Hora em suas ministrações aos seus fieis também aproveitava para atacar religiões de matrizes africanas, além de inflamar ódio contra a comunidade LGBTQIA+. O religioso foi o primeiro a ser preso por intolerância religiosa no Brasil, em 2009.
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