Justiça proíbe ruralista de prometer dinheiro a funcionários em caso de vitória de Bolsonaro

A Justiça do Trabalho determinou que Cyro de Toledo seja proibido de oferecer dinheiro ou ameaçar funcionários para que votem em Jair Bolsonaro. O pecuarista ficou conhecido por vídeo divulgado nas redes sociais prometendo até um 16º salário caso o chefe do Executivo seja reeleito. A informação é da coluna de Guilherme Amado no portal Metrópoles.
A decisão atendeu uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que moveu ação contra o empresário. Procuradores alegam que houve danos psicológicos e assédio moral eleitoral contra os funcionários.
“Os empregados foram, inclusive, submetidos a reunião filmada e posteriormente divulgada nas redes sociais, sendo expostos ao discurso político-partidário dos réus, sob ameaça, ainda que sutil, de perda de benesses e, no limite, dos próprios empregos, a depender do resultado do pleito”, afirmou a instituição.
Em agosto, o fazendeiro ficou famoso nas redes sociais por oferecer salários aos seus funcionários caso o presidente vencesse a eleição.
“Tô aqui pra dizer que o Nelore Cyro, Fazenda Água Fria, se o Bolsonaro ganhar, e eu sei que vocês vestem a minha camisa, se o Bolsonaro ganhar, eu dou um 15º salário. E, se ele ganhar no primeiro turno, eu dou um 16º salário. E eu quero gente que pense igual a mim e vista a camisa da fazenda”, afirmou na ocasião.
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