Adélio Bispo, autor da facada contra Bolsonaro nas eleições de 2018, será avaliado por uma junta de psicólogos e psiquiatras.
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Eles vão determinar se o criminoso ainda representa algum risco para a sociedade em um ano. A depender da indicação dos especialistas, ele poderá ser posto em liberdade. No mês de junho de 2019, a Justiça Federal em Juiz de Fora absolveu Adélio porque sua condição psiquiátrica o tornou inimputável pelo atentado à vida de Bolsonaro. A decisão foi baseada em laudos que indicaram insanidade mental do agressor, que disse que deu a facada no então candidato sob designíos divinos.
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Embora não tenha sido condenado à prisão, ele foi mantido preso por ter sido considerado pessoa de alta periculosidade, cuja liberdade representaria risco a si e a terceiros. Desde então ele está recolhido no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A opção pela unidade de segurança máxima foi a forma que a Justiça Federal encontrou de preservar a integridade de Adélio, já que havia o temor de que ele sofresse represálias e pudesse não ter sua segurança garantida em um manicômio judiciário.
Na decisão em que determinou a internação do agressor por tempo indeterminado, o juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, Bruno Savino, ordenou uma reavaliação do estado mental do interno dali a três anos.
Esse prazo que se encerrará em 14 de junho do ano que vem. Terminará em um ano, contando o dia de hoje.
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