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Líder dos caminhoneiros se revolta com proposta de Bolsonaro: “piada” e “cortina de fumaça”

Veja Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro.
Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente da Abrava, Wallace Landim, uma das principais lideranças do movimento de caminhoneiros do País, criticou duramente as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, de criar um “benefício” de R$ 400 por mês aos caminhoneiros, para compensar o aumento do diesel.

“Eu acho que foi uma piada que ele (Bolsonaro) fez… ou será de verdade? Isso é uma piada de mau gosto. O caminhoneiro não quer esmola, quer dignidade, quer os compromissos que foram assumidos e que até hoje não saíram do papel”, disse Landim, conhecido entre os caminhoneiros como “Chorão”.

“Queremos algo concreto, não cortina de fumaça. A classe já deu 15 dias para o governo trazer algo concreto, mas isso não veio. Agradecemos pela piada do presidente, mas estamos num trabalho de unificação das pautas da categoria e a paralisação para o dia 1 de novembro está mantida, seguimos com a mobilização”, comentou.

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Greve

Os caminhoneiros se movimentam para fazer uma greve geral em 1 de novembro. A ameaça de falta de combustível e os aumentos sucessivos de preço promovidos pela Petrobras são as principais queixas do setor. Com informações do UOL.

“A gente vem num trabalho de tentar acreditar, fizemos várias reuniões, mas percebemos que nada saiu do papel e a categoria não suporta mais esperar. Não aguentamos mais, estamos na beira do abismo. Chega disso”, disse o líder caminhoneiro da Abrava, que reúne cerca de 35 mil associados.