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Líder do governo na Câmara descarta continuar com auxílio emergencial

Da Carta Capital

Ricardo Barros e Jair Bolsonaro

O líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), defendeu na manhã desta terça-feira 2 um dia após as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, o rigor fiscal e o controle orçamentário das contas públicas. Entre os temas prioritários para os próximos dois anos, Barros destacou o andamento de reformas estruturais, das PECs Emergencial e do Pacto Federativo, da autonomia para o Banco Central, das privatizações e medidas de combate à Covid-19.

“Há uma pressão pela continuidade do auxílio emergencial, mas não é possível, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não há mais decreto de calamidade pública, que venceu em 31 de dezembro. Não há Orçamento de Guerra, que também venceu em 31 de dezembro. Temos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) votada para 2021 e só podemos executar 1/12 do orçamento”, afirmou em entrevista à rádio CBN. “Agora temos Lei de Responsabilidade Fiscal, Teto de Gastos, rigor fiscal e precisamos só gastar aquilo que nós estamos autorizados”, disse.

De acordo com o líder do governo na Câmara, há R$ 38 bilhões previstos para o programa de auxílio Bolsa Família, com a possibilidade de ampliação na votação do Orçamento deste ano. “Agora o auxílio emergencial, da forma como foi proposto anteriormente, ele exige um cheque em branco, uma autorização para o governo gastar sem limites, o que se esgotou no dia 31 de dezembro”, ressalvou. (…)